terça-feira, 11 de novembro de 2014

O Fenômeno dos Rios Voadores

Rios Voadores
Vista aérea da Amazônia. A umidade produzida na floresta é muito importante para o clima no Brasil 
Os ventos elísios levam a umidade do Oceano  Atlântico para a  floresta  da Amazônia, ao iniciar o ciclo das  chuvas na região. A mata densa desta grande  retém  umidade sobre o solo e debaixo das copas de suas árvores. Com a ação do  sol tropical a floresta protagoniza a evapotranspiração por toda a região amazônica. Assim são formados os rios voadores, que pela ação dos ventos migram para a Cordilheira do Andes - um imenso paredão de 4 mil metros de altura e 7 mil quilômetros de extensão, na costa oeste da América do Sul. Ali, transformam-se em chuvas e geleiras que abastecem as cabeceiras dos rios amazônicos. Partes dos rios voadores são rebatidas pelos Andes e se direcionam para o Centro-Oeste e Centro-Sul do Brasil. Os rios voadores em contato com frentes frias que vem do sul do continente precipitam-se em forma de chuvas sobre estas partes do Brasil. Os desmatamentos da floresta amazônica colocam e risco este sistema natural de distribuição das chuvas no continente sul americano. Sem este fenômeno esta região seria algo parecido com um deserto.

Os Rios Voadores são uma espécie de curso d’água invisível que circula pela atmosfera. Trata-se da umidade gerada pela Amazônia e que se dispersa por todo o continente sul-americano. As principais regiões de destino são o Centro-Oeste, Sudeste e o Sul do Brasil, de forma que alguns pesquisadores afirmam que, sem essa umidade, o ambiente dessas regiões transformar-se-ia em algo parecido com um deserto.

A origem dos rios voadores acontece da seguinte forma: as árvores da Floresta Amazônica “bombeiam” as águas das chuvas de volta para a atmosfera, através de um fenômeno denominado evapotranspiração, ou seja, a água das chuvas que fica retida nas copas das árvores evapora e permanece na atmosfera em forma de umidade. É exatamente essa umidade que forma os rios voadores.

Para se ter uma ideia da umidade gerada por esse processo, o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) estima que uma árvore de 10 metros de diâmetro possa produzir mais de 300 litros de água por dia, mais do que o dobro de água que uma pessoa utiliza diariamente para beber, cozer alimentos, tomar banho etc. Uma árvore de 20 metros, por sua vez, pode bombear mais de 1.000 litros de água por dia.
Considerando que na Amazônia existem mais de 600 milhões de árvores, é possível se ter uma ideia da grandeza desse fenômeno!

Os rios voadores abastecem o Rio Amazonas

Alguns pesquisadores apuraram que os rios voadores contribuem diretamente na formação das nascentes dos cursos d’água que formam o grande Rio Amazonas. Isso porque toda essa umidade gerada pela floresta é transportada pelos ventos em direção à Cordilheira dos Andes, um imenso “paredão” de quase 4.000 metros de altitude que funciona como uma espécie de barreira para as frentes úmidas.

Ao barrar toda essa quantidade de vapor d’água, parte dela se precipita na forma de chuvas ou neve, que vão contribuir para a formação de rios e nascentes de importantes cursos d’água da região da costa do Peru, inclusive aqueles que dão origem ao Rio Amazonas.

Os rios voadores e o clima no Brasil

Como já dissemos, os rios voadores interferem no clima da maior parte do território brasileiro. Isso porque a umidade do ar que é barrada pela Cordilheira dos Andes e que não se precipita é “rebatida” de volta para o continente, fornecendo umidade para as demais regiões do país.

É exatamente essa umidade, a qual se dá o nome de Rios Voadores, que dá origem às chuvas e contribui para amenizar o clima em algumas regiões com temperaturas mais elevadas.

Estima-se que a vazão dos rios voadores seja igual ou superior à vazão do Rio Amazonas, que é o maior do mundo e transporta 200.00m³ de água por segundo!

O que se observa, nesse processo, é a importância da preservação da Floresta Amazônica. Caso a fronteira agrícola do país continue se expandindo, as consequências poderão ser extremamente severas, inclusive, para a própria agricultura, que não contará mais com o mesmo regime de chuvas para o abastecimento da produção. Além disso, a tendência é que o ar que respiramos fique mais seco e as temperaturas se elevem, sobretudo nas regiões mais próximas à Linha do Equador.

Obs. O termo “rios voadores” foi popularizada pelo prof. José Marengo do CPTEC.

Ângelo Rosa Ribeiro é ex-Secretário de Agricultura de Goiás e atual Superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás.

Links de sites relacionados ao tema.
CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos: www.cptec.inpe.br
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais: www.inpe.br
INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia: www.inpa.gov.br
LBA – Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia : lba.inpa.gov.br/lba/
IMAZON – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia: www.imazon.org.br

domingo, 9 de novembro de 2014

Novas formas de "Muro de Berlim"

 

A queda do muro de Berlim e o "doodle" do Google

Novas formas de Muros de Berlim

O muro de Berlim foi o maior símbolo da divisão do mundo entre bloco ocidental e oriental. Esta configuração formou-se após a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), que ao seu  final  proporcionou o fortalecimento geopolítico dos EUA e da URSS. O primeiro, liderado pelos Estados Unidos, impunha o capitalismo como sistema econômico a predominar e obtinham vantagens com isso. Já o segundo, encabeçado pela antiga URRS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), era adepto do socialismo e tinha também claros objetivos de dominação.

Com a polarização, inicia-se um período de confrontos indiretos, com disputas estratégicas, de natureza econômica expansionista, entre as duas nações. Esta disputa ficou conhecida como Guerra Fria.

 Neste contexto, o muro de Berlim foi construído, no ano de 1961, pela  Alemanha Oriental, a separar a Alemanha Ocidental  (capitalista). O muro dividiu famílias, pelo pretexto ideológico e  impedia a fuga de cidadãos para a Alemanha Ocidental. Estas nações se tonaram referenciais das forças que representavam na divisão do mundo.

O muro de Berlim tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares para observação. Era protegido por cães policiais e cercas eletrificadas. Cerca de 80 pessoas morreram, tentando passar de um lado para o outro.

Da mesma forma que o muro foi o símbolo do começo da Guerra Fria, também foi ícone do seu fim. No fim da década de 80, a URSS entrou em colapso e o povo alemão reivindicava a destruição do muro de Berlim. Naquele mesmo ano, populares portando marretas e outras ferramentas o derrubaram em um protesto televisionado para o mundo todo. Com a queda da barreira geográfica, inicia-se um processo que termina na reunificação da Alemanha, no mês de outubro de 1990.

A história do muro de Berlim, sua importância e o seu significado político libertador foram  retratados por diversas músicas e filmes e foi comemorado em todo o mundo. Para comemorar a data de aniversário da queda do muro, o Google colocou no ar hoje, 09/11, um "doodle",  um filme com a comemoração de sua queda em várias partes do mundo.

A construção de novas formas de  "muros de Berlim", às vezes ocorrem em nossos municípios, pelo radicalismo político, pelo interesse de grupos partidários e pelo desejo de  perpetuação no poder. Devem ser combatidos, de todas as formas, pois proporcionam sofrimentos, isolamento das pessoas e famílias,  ameaçam a cidadania e desrespeitam os direitos do cidadão.

Salve a queda do muro de Berlim, que deve sempre simbolizar a união das pessoas em todo o mundo, o respeito ao cidadão  e a cidadania  plena, sem a camisa de força das disputas político-partidárias, que nos nosso municípios devem ocorrer apenas em épocas de eleições.

 



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Trabalhe Odair - Torçemos por Quirinópolis!


Uma administração que já é muito boa e vai ficar melhor

 Várias perguntas e uma só resposta:

Quem conseguiu em dois anos recapear as ruas dos bairros e atender 70% das necessidades da cidade?
Quem acabou com a buraqueira, desencardiu, iluminou, devolveu a cor e o brilho  da cidade?
Quem executa o maior projeto de apoio e atenção ao futuro dos jovens em Goiás?
Quem constrói uma UPA, uma AME, um gigantesco CREDEQ, o PSF duplo Chico Preto para zona rural e espalha PSFs pela cidade?
Quem trocou os velhos veículos por ônibus novos e  tem o melhor  e mais humanizado  transporte escolar intermunicipal do Estado?
Quem chama e contrata todos os concursados da administração anterior?
Quem, na segurança, deu nova sede a polícia civil, ampliou o efetivo militar, providenciou armas novas e constrói nova sede para os Bombeiros?
Quem fez isso tudo e vai fazer muito mais?

Odair Resende, em dois anos de admistração. 


      
       O retrato de Quirinópolis antes de Odair Resende está em nossas memórias. Vejamos o caso do urbanismo: as ruas esburacadas e encardidas.  Era visível a pequena capacidade da administração em consertá-las. De vez em quando, próximo das eleições, alguma tinta, coisa ou outra. Mas, o que prevalecia era uma  visão geral muito negativa. Hoje, após dois anos, o prefeito Odair dá a volta por cima com grande vantagem comparativa. Temos de novo uma cidade bem cuidada, com 70% das ruas esburacadas recapeadas, após ter  beneficiado principalmente as populações dos bairros. Agora recapeadas, as ruas estão limpas, a cidade ganha cor e brilho e a população agradece.

     A saúde, calcanhar de Aquiles de quase todos os prefeitos, está  melhor em muitos aspectos, certamente pior em outros. Mas, com uma grande diferença: a curto prazo teremos uma UPA para emergências e pronto atendimento; uma AME com diversos especialistas, ultramodernos e sofisticados equipamentos de diagnóstico e um CREDEQ gigantesco para tratamento de dependentes químicos, além do PSF Chico Preto, um posto de saúde diferenciado, em duplicidade, para atender melhor a zona rural. Para não se falar nos vários PSFs, que estão sendo construídos e inaugurados. E vem aí  investimentos no Hospital Municipal, clínica de hemodiálise e as UTIs.
     Com grande abrangência na área social, a prefeitura de Quirinópolis desenvolve o Projeto Complexo Jovem do Futuro, que é um diferencial na gestão do social nos tempos atuais. Tem sido uma referência do governo Odair Resende - um produto tipo exportação. Nele, há preocupação verdadeira, massiva, sincera, com a juventude, que tem atenção, carinho e seu tempo preenchido com atividades diversas, nos esportes, no campo das artes, da preparação para o trabalho e para  a vida, além de inserção no mercado de trabalho. São atendidas quase 2 (duas) mil crianças de todas as idades e de toda parte da cidade. A abordagem da nossa juventude é construtiva, positiva, edificante, com bons exemplos do poder público para toda os jovens, diferente de muitas gestões  municipais que não se preocuparam com este segmento ou incentivaram a prática dos maus exemplos. 

      A política desenvolvida em favor do jovem de Quirinópolis merece destaque, pois é diferenciada,  resultando em um padrão competitivo vitorioso, propagador de bons exemplos. Nossas equipes de esportes juvenis são seguidas vezes campeãs em quase tudo que disputam,  com os vizinhos e por este Brasil à fora. Com ajuda de coordenadores e familiares os jovens dos projetos produzem artesanatos que são comercializados e os recursos vão para a aquisição da  Casa de Apoio da Associação do Câncer de Quirinópolis - AAPCQ, em Barretos - SP e outras entidades assistenciaisNão é pouco isso e não é por acaso que acontece. Hoje, muitos municípios de Goiás e de outros estados procuram copiar o trabalho de Dona Fátima Menezes, com o apoio do Padre Oscar, Márcia, retaguarda do Valtinho dos Esportes, Daiane Ribeiro, na coordenação do CRAS e de tantos abnegados colaboradoras de grande valor.

          Na educação vemos um trabalho muito bom. Só nos últimas semanas foram reformadas duas quadras de esportes escolares. O transporte escolar possui veículos novos e é feito com respeito e dignidade.

         A questão do meio ambiente é um enorme desafio, mas há bons projetos em andamento, como o da construção de aterro de resíduos sólidos e manejo ambiental, implantação da coleta seletiva, organização de uma unidade de conservação, educação ambiental, etc. Esta é uma área que desafia administradores.  Sem um bom manejo ambiental a cidade tem mau aspecto e a população fica vulnerável à proliferação de doenças. Sem dúvida, o lixo ainda é um grande problema, mas o prefeito busca soluções e tem o apoio da população para fazer melhor.

     Claro, que o governador Marconi vem ajudando muito, mas é para isso que Quirinópolis o elegeu com mais de 2.300 votos de vantagem sobre seu competidor. O governador tem levado Goiás a sério rumo a modernidade e ao futuro.

       Sabemos das dificuldades por que passam as administrações municipais, por isso rendemos nossas homenagens ao prefeito Odair Resende, que faz uma ótima administração, mas que terá muito maior aprovação na medida que atinge o seu terceiro ano de governo. Ele já tem uma boa lista de realizações, mas elas vão se multiplicar.

     Aproveito o momento para pedir: Deixem o homem trabalhar, gerar postos de trabalho e dignidade para as famílias, que muito precisam disso. Se os líderes da oposição não podem ajudar muito, não atrapalhem a administração da cidade. O papel da oposição é fiscalizar, mas  deve atuar com inteligência, sensatez e prudência. Será preciso deixar a paixão de lado para atuar de forma justa e construtiva. Assim, todos estarão contribuindo para ajudar a nossa Quirinópolis e serão elogiados pela  participação.